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PRECONCEITO E ESCOLHAS AFETIVAS: CONSIDERAÇÕES

 

O ser humano não chega a ser divino. Isso é fato, cometemos erros, temos dúvidas, sofremos, morremos, somos cruéis em muitos momentos. Adoecemos, sobrevivemos milagrosamente e assim percebemos a mão divina, ou da sorte, ou da predestinação. De qualquer forma, somos humanos, portanto cheios de peculiaridades. Muitas positivas outras nem tanto. Falo de uma atitude destrutiva, pequena e de grande impacto na sociedade, nas relações e nos dogmas que criamos por conta disso: o preconceito.

Vocês podem até estranhar, mas há preconceitos positivos, aqueles que protegem as pessoas de situações perigosas ou destrutivas.  Falo do preconceito que temos em relação à doença, às drogas, à violência, ao terrorismo, à prepotência e tirania, enfim situações e atitudes que contribuem para o extermínio da humanidade. Mas esse traço arquétipo normal e necessário foi deturpado pelo homem e alguns grupos carregam atitudes preconceituosas desnecessárias, separatistas e desagregadoras. Aversões graves contra grupos, raças, religiões, opiniões, formas de amar são comuns na história e motivaram até conflitos e guerras. Hitler na Alemanha, a Ku Klux klan nos EUA, a perseguição aos cristãos,o descaso com os refugiados, grupos que se formam para denegrir, atacar e distorcer outras pessoas, que por alguma peculiaridade são enquadradas, e marcadas como sendo de menor valia. Hoje especialmente quero dedicar essas linhas a pessoas que são perseguidas por amarem os iguais, por escolherem seus pares entre pessoas do mesmo sexo.

Aqueles que são chamados de homossexuais são antes de tudo pessoas, mas são julgados, aceitos ou não a partir de sua prática sexual.

A sexualidade é fortemente ligada a procriação e manutenção da espécie humana e toda atitude contrária a isso é condenada, mas devemos entender que sexualidade ultrapassa, por paradoxal que pareça, tal função e serve á própria pulsão.

Desejamos pura e simplesmente pelo simples fato de estarmos vivos.

Existem sim praticas sexuais condenáveis como a pedofilia, o incesto, o estupro. Essas são negativas tanto pela violência envolvida quanto pelo perigo genético de anomalias causadas por filhos de parentes consangüíneos, sem esquecer o aspecto imoral intrínseco. Mas o interesse sexual por pessoas do mesmo sexo nada tem de monstruoso.

Escolher alguém do mesmo sexo para amar, ter parceria, ou convivência diária é comum no mundo todo a tempos. Representa uma resposta de cada pessoa a questões biológicas, psíquicas e sociais que formam a identidade de cada pessoa e a maneira como essa vai se relacionar.

Nomes de grande importância na história antiga, media e moderna foram apontados por historiadores por manterem afetos por pessoas do mesmo sexo como Julio César, Ricardo Coração de Leão, Nero, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Shakespeare, Virginia Woolf, Maria Leopoldina, Cascia Eller, entre tantas outras pessoas. (fonte: Jornalista e pesquisadora Cleide Cavalcante da Revista Magazine do Estadão)

 

Anônimos ou famosos, ricos ou pobres, vivos ou mortos, todos merecem respeito e devem ser lembrados pelo que são como pessoas, suas atitudes, suas ações no mundo e não por idéias pré-concebidas sobre a forma de amar.

 

Como lidar com o preconceito sexual?

Elisa Moreno: Conscientizando pessoas, falando sobre o assunto.

 

Como a família deve lidar com a escolha sexual dos filhos?

Elisa Moreno: Os pais devem estar atentos a todos os aspectos dos filhos: aprendizagem, saúde, desenvolvimento, sexualidade. Orientá-los e conduzi-los para a honestidade, objetivando sempre zelar pela auto-estima e felicidade dos filhos. Saber respeitar as suas escolhas é fundamental.

 

“Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.”

Albert Einstein

Elisa Moreno Joaquim.  

Psicóloga - Terapeuta Individual, Casais e Famílias.

Clinica Moreno & Joaquim

Rua 7 de setembro, 189 - centro -Fone: (14) 38151388

Sugestões: [email protected] com assunto ARTIGO

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